SALDANHA, Ana (2000): Uma Questão de Cor, Lisboa: Caminho
«- Nina, o jantar está na mesa.
- Já vou.
- Nina, vem jantar.
- Só mais um bocadinho.
(Saldanha, 2002: 10)
Assim começa a narrativa Uma Questão de Cor. A autora parece conhecer muito bem o universo social e psicológico em que se movimentam os nossos adolescentes. Em Uma Questão de Cor, conhecemos Nina ou Catarina, personagem e narradora hábil do seu próprio quotidiano que, com uma invulgar capacidade discursiva, nos faz ingressar na sua vida familiar e escolar…. Assim, observamos nesta obra, e tendo como base a presença de Daniel, a quem os colegas de escola se referem pejorativamente como «tostadinho» ou «escurinho», o terreno eficaz do tema da discriminação racial, encontrando-se a narrativa pontuada de informações sobre esta questão, por exemplo, na África do Sul e, ainda, da referência a alguns comportamentos sociais tipificados e reprováveis acerca dos africanos em Portugal.
Maria Teresa Soares (Fevereiro 2008)
Comentários dos alunos do CEF2
Este livro foi interessante porque à medida que a narrativa se desenvolvia, eram utilizados termos próprios da informática: ficheiro – guardar como… – Guardar. A família é grande, pois vivem com os avós cuja influência junto da neta é forte…Gostamos do livro, foi muito comprido mas muito fixe.
Bruno, Tiago, Hugo, Remi
Através desta pequena narrativa de Ana Saldanha, descobrimos uma família unida e pronta a ajudar-se. Aprendemos palavras novas e vocabulário novo. Descobrimos o movimento Apartheid da Africa do Sul, ficamos a saber um pouco mais sobre Nelson Mandela.....
Manuel, Diogo, Fábio, Martinho
Este livro fala-nos do racismo contra os pretos. Diz-nos coisas que devemos fazer e que não devemos fazer. Fala-nos também da importância da família.
André, José Martinho, José Rego
Este texto ensina-nos que não devemos rejeitar as outras pessoas. Foi muito interessante porque a autora apresenta-nos o problema do racismo.
Daniel; João; Márcio; Rui